segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Estradas

Muitas são as estradas que nos levam ao conhecimento. Muitas são as estradas que nos levam à ilusão. Muita são as estradas que nos levam à aventura e ao desespero.
Algumas estradas são restas, delineadas, específicas, calmas.
Você sempre sabe o que virá. Você sempre sabe com o que se deparará.
Ela é plana. É como uma linha traçada. Um plano do qual não há escapatória.
Essas estradas costumam serem profundas, marcadas pelo tempo, escritas não por quem anda, mas por aqueles que o antecederam.


Mas existem aquelas que não são retas. Que não são delineadas. Que não seguras.
Aquelas formadas por curvas, conhecidas pelo desconhecido, onde podem se esconder coisas e onde a vida anda mais lentamente, no entanto muito mais cheia de vivência.
São perigosas sim. Traiçoeiras talvez. Misteriosas já pela própria essência e estranhas, pois costumam levar em lugares onde nada se conhece.


Por fim. Existem aquelas estradas que nunca foram abertas. Aquelas que nunca serão percorridas. Aquelas cujos empreiteiros foram fracos de mais para suportar. Essas estradas não levam à lugar nenhum. São as piores, pois acabam antes mesmo de começarem.

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