segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Chuva

Pequenas, rápidas e estridentes são as ondas levantadas pelas milhares de gotas de água caindo à minha frente durante as fortes chuvas de verão.
As cortinas de água formadas por estranhas rajadas de vento parecem cortar o apertado estacionamento onde minha casa fora construída, enquanto dezenas de veias de água se formam no chão, correndo e tornando-o rico em desenhos como se fosse um grande pântano.
O ambiente, refrescado pelas correntes de vento que adentram as janelas, parece se silenciar e apenas o borbulhar das gostas de chuva permanece.
Aqui minha mente se liberta e vagueia por palavras que parecem tornar vivas no papel todas aquelas impressões desse mundo material.

Nenhum comentário:

Postar um comentário