segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Caixa preta

No fundo da minha alma se encontra algo, algo escuro, um pedaço sombrio do meu espírito, um pequeno buraco negro, um mistério escondido.
Lá, protegidos do tempo, imunes à luz e inalcançáveis até mesmo pela morte, estão pequenos símbolos, figuras que representam, que guardam e que ocultam toda a verdade sobre aquilo que hoje chamo de “Eu”.
Tenho muita curiosidade sobre como, quando e porquê aquilo se formou.... um mistério que permanecerá enquanto eu viver, e talvez até mesmo em próximas vidas, se é que elas existem.
Aqui me faltam palavras, signos, interpretações, termos e dados para conceitualizar isto que chamo de “minha pequena caixa preta”.

Gilberto Sendtko e
Cinara Burckardt

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