Quantas vezes, ao passar pelos bancos vazios e solitários de velhas praças, tivemos a impressão de que ali jaziam sentados aqueles que não podíamos ver com os olhos da carne? Quantas vezes estes bancos, cujo orvalho matinal costuma cobrir e cujos animais acompanham em respeito e obediência, parecem mais cheios de vida do que tudo ao nosso redor?
Quantas vezes queríamos nós sermos espíritos ali sentados, contemplando em paz e na solidão o mundo ao nosso redor?
Não sei o que você pensa, mas eu, ao olhar para estes bancos, sei no âmago do meu ser que eles não estão vazios.
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