No fundo da minha alma se encontra algo, algo escuro, um pedaço sombrio do meu espírito, um pequeno buraco negro, um mistério escondido.
Lá, protegidos do tempo, imunes à luz e inalcançáveis até mesmo pela morte, estão pequenos símbolos, figuras que representam, que guardam e que ocultam toda a verdade sobre aquilo que hoje chamo de “Eu”.
Tenho muita curiosidade sobre como, quando e porquê aquilo se formou.... um mistério que permanecerá enquanto eu viver, e talvez até mesmo em próximas vidas, se é que elas existem.
Aqui me faltam palavras, signos, interpretações, termos e dados para conceitualizar isto que chamo de “minha pequena caixa preta”.
Gilberto Sendtko e
Cinara Burckardt